Simone Saback, compositora, intérprete, poeta, roteirista e jornalista, nasceu em 25 de fevereiro de 1956, em Jacobina, Bahia, Brasil.
Desde muito criança, Simone revelou sua paixão pela música... |
Passou seus primeiros anos em Salvador antes de chegar a Brasília, em 1963, onde viveu por 39 anos. Ainda na primeira infância, na Escola Parque 308 Sul, foi apresentada à música e aos instrumentos musicais, demonstrando, desde muito cedo, impressionantes sensibilidade e habilidade musicais. Aos 12 anos, a mais velha de sete irmãos ganhou de seu pai o primeiro violão. Com inata veia poética e musical, aprendeu a tocar sozinha e, desde logo, começou a compor suas primeiras canções, ainda adolescente.
Começou a escrever cedo também. No começo dos
anos 70, antes do curso de Jornalismo ser oferecido pelas universidades, já
havia se formado a nível técnico em Brasília, com especialização nos EUA, de onde também foi correspondente internacional do jornal O Pregão, da Escola
Técnica de Jornalismo do Colégio Pré-Universitário de Brasília. Tinha, então,
17 anos. Paralelamente ao Jornalismo, frequentou, no mesmo Colégio, cursos de Teatro, Cinema, Artes Plásticas e Fotografia, ministrados por nomes fortes como a cientista política Iara Pietricovsky, o fotógrafo e antropólogo Kin-Ir-Sen e a arte-educadora Laís Aderne.
Voltou ao Brasil para cursar Direito na Universidade de Brasília. Agitações consequentes da ditadura militar fizeram com que se transferisse, dois anos depois, para a Faculdade particular UDF - Centro Universitário. Paralelamente, passou a aceitar “free lancers” para o jornal Correio Braziliense e para a revista Manchete.
Voltou ao Brasil para cursar Direito na Universidade de Brasília. Agitações consequentes da ditadura militar fizeram com que se transferisse, dois anos depois, para a Faculdade particular UDF - Centro Universitário. Paralelamente, passou a aceitar “free lancers” para o jornal Correio Braziliense e para a revista Manchete.
Simone em entrevista exclusiva com Cauby Peixoto e Ângela Maria, nos tempos em que conciliava o jornalismo e a música. |
Em 1978, aceitou o convite de Alvim Barbosa, então diretor da Sala Funarte de Brasília (hoje, Sala Cássia Eller), para realizar um show musical. Chamou-se Corpo do Corpo, e nele interpretava canções de sua autoria entre outros sucessos. Era o início de uma intensa carreira como cantora. Por quatro anos, apresentou-se em vários shows muito elogiados na capital brasileira e pelo país afora, incluindo três temporadas na Funarte.
Simone nos bastidores do seu show Mundo Azul, na Sala Funarte de Brasília (hoje, Sala Cássia Eller), com seu irmão, Marcelo Saback, e o diretor Zéllo Visconti. |
Programa do show Mundo Azul (1981). |
Em 1980, publica Mesmo Sangue - livro de poesia escrito a quatro mãos com sua irmã, Deny Saback.
Simone e a mãe, Shirley, que inspirou o título do livro Mesmo Sangue, no camarim do show Corpo do Corpo (Brasília, 1978). |
Em 1983, toma a decisão de afastar-se dos palcos e dedica-se aos bastidores do entretenimento como produtora, mantendo sua atividade artística como escritora e compositora.
No mesmo ano, voltou para o jornalismo convidada pelo Jornal de Brasília para atuar, primeiramente, como repórter e, posteriormente, como editora do segundo caderno. Conheceu artistas de todas as áreas, foi colunista (com a página dominical Mulher), crítica de música e repórter especial.
O país vivia os momentos históricos da abertura política e da anistia e, em 1984, uniu-se à jornalista Maria Helena de Carvalho para abrir a Free Lancer Apoio Jornalístico, empresa prestadora de serviços de Assessoria de Imprensa.
Ainda em 1984, aceitou o convite do jornal Última Hora para chefiar sua redação, comandando todas as editorias e, assim, assistir de perto à transição do país para a democracia.
Passada a fase de
transição política, a empresa Free Lancer especializou-se em assuntos de
segundo caderno, atuando nas áreas de Assessoria, Consultoria, Promoções e
Produções no campo do Entretenimento e do Marketing Cultural, passando a atuar como Free Lancer Comunicação. Por quase duas décadas, fomentou o mercado candango do Teatro e da Música, lançou artistas e trabalhou com grandes nomes já consagrados nacionalmente.
No mesmo ano, voltou para o jornalismo convidada pelo Jornal de Brasília para atuar, primeiramente, como repórter e, posteriormente, como editora do segundo caderno. Conheceu artistas de todas as áreas, foi colunista (com a página dominical Mulher), crítica de música e repórter especial.
O país vivia os momentos históricos da abertura política e da anistia e, em 1984, uniu-se à jornalista Maria Helena de Carvalho para abrir a Free Lancer Apoio Jornalístico, empresa prestadora de serviços de Assessoria de Imprensa.
Ainda em 1984, aceitou o convite do jornal Última Hora para chefiar sua redação, comandando todas as editorias e, assim, assistir de perto à transição do país para a democracia.
As amigas Cássia Eller e Simone Saback compuseram juntas Flor do Sol e Retrato de Papel (esta última ainda inédita) e gravaram com suas vozes e violões Mãos Atadas (single disponível em todas as lojas digitais). |
Em 2002, as parcerias musicais cada vez mais intensas deslocam-na para o Rio de Janeiro. Nessa década, estoura como compositora nas vozes de Zélia Duncan e Frejat, com a música Mãos Atadas. A gravação foi uma homenagem de Zélia a Cássia Eller, com quem costumava cantar o blues nas rodas musicais de Brasília, no começo dos anos 80.
Daí em diante, suas composições são gravadas, entre outros artistas, por Fábio Jr., Leonardo, Dillo Daraujo, Ronaldo Barcelos, pela dupla Zélia Duncan e Simone Bittencourt e por Ana Carolina, que levou o hit Vai para os tops nacionais.
Daí em diante, suas composições são gravadas, entre outros artistas, por Fábio Jr., Leonardo, Dillo Daraujo, Ronaldo Barcelos, pela dupla Zélia Duncan e Simone Bittencourt e por Ana Carolina, que levou o hit Vai para os tops nacionais.
Ana Carolina gravou o maior hit de Simone Saback: Vai. |
Zélia Duncan gravou Mãos Atadas, de Simone Saback, em três versões. |
Paralelamente à carreira musical, Simone firma-se como autora de sucessos teatrais, como o musical As Robertas - Loucas pelo Rei (2006, 2009, 2010), homenagem aos 40 anos de Jovem Guarda e ao cantor Roberto Carlos, no qual assinou argumento, repertório e direção musical, e o também musical O Passarinho e a Borboleta (2006), um conto de fadas totalmente brasileiro voltado para o público infanto-juvenil, no qual assinou argumento, texto original e música e que foi adaptado para a Orquestra Brasileira de Sapateado por seu irmão, Marcelo Saback.
A partir de 2011, especializa-se na escrita para o cinema e a televisão. Roteirizou, como colaboradora de Marcelo Saback, os Especiais de Fim de Ano de Roberto Carlos (TV Globo) em 2011, 2012 e 2013.
Em 2012, lança o single Flor do Sol, música inédita composta, trinta anos antes, em parceria com Cássia Eller. A música foi originalmente registrada em fita cassete, na voz e violão da própria Cássia, então com 19 anos. Além de ser o registro vocal mais antigo que se conhece da cantora, tem o sabor especial da a revelar, pela primeira vez, também como compositora. A faixa, retrabalhada pelo filho de Cássia, Francisco Eller, foi oficialmente lançada no programa "Fantástico" da TV Globo, com participação do próprio e de músicos que acompanhavam a cantora, nos últimos minutos do dia 9 de dezembro e, passada a meia-noite, já no dia do 50º aniversário de Cássia, passou a estar disponível para o público nas lojas digitais.
Em 2015, assina, como roteirista colaboradora, o grande sucesso de crítica e público, com mais de quatro milhões de espectadores lotando as salas de cinema: o filme Loucas Pra Casar, de Marcelo Saback, direção de Roberto Santucci, com Ingrid Guimarães, Tatá Werneck, Suzana Pires e grande elenco.
Em 2016, lança outro single: Mãos Atadas, nas vozes e violões de Simone Saback e Cássia Eller. A gravação, igualmente disponível em todas as lojas digitais, também tem como base a gravação de um ensaio em fita cassete, feita na casa dos Saback em 1982. Digitalizado, o registro recebeu o arranjo do músico brasiliense Dillo Daraujo.
Em 2021, são lançados os álbuns Unforgettable You (Single) e Destinos (EP), ambos com composições e interpretações de Simone Saback.
Em 2012, lança o single Flor do Sol, música inédita composta, trinta anos antes, em parceria com Cássia Eller. A música foi originalmente registrada em fita cassete, na voz e violão da própria Cássia, então com 19 anos. Além de ser o registro vocal mais antigo que se conhece da cantora, tem o sabor especial da a revelar, pela primeira vez, também como compositora. A faixa, retrabalhada pelo filho de Cássia, Francisco Eller, foi oficialmente lançada no programa "Fantástico" da TV Globo, com participação do próprio e de músicos que acompanhavam a cantora, nos últimos minutos do dia 9 de dezembro e, passada a meia-noite, já no dia do 50º aniversário de Cássia, passou a estar disponível para o público nas lojas digitais.
Em 2015, assina, como roteirista colaboradora, o grande sucesso de crítica e público, com mais de quatro milhões de espectadores lotando as salas de cinema: o filme Loucas Pra Casar, de Marcelo Saback, direção de Roberto Santucci, com Ingrid Guimarães, Tatá Werneck, Suzana Pires e grande elenco.
Em 2016, lança outro single: Mãos Atadas, nas vozes e violões de Simone Saback e Cássia Eller. A gravação, igualmente disponível em todas as lojas digitais, também tem como base a gravação de um ensaio em fita cassete, feita na casa dos Saback em 1982. Digitalizado, o registro recebeu o arranjo do músico brasiliense Dillo Daraujo.
Em 2021, são lançados os álbuns Unforgettable You (Single) e Destinos (EP), ambos com composições e interpretações de Simone Saback.